quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Bando Arteiros - Sarau de Natal - SESC - Guararapes - 08 de dezembro de2012.

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O "Sarau de Natal" do Bando Arteiros é um espetáculo que celebra o período natalino reunindo canções, poemas e contos autorais e da cultura popular. Esse espetáculo foi o primeiro de um circuito regional de seis apresentações, nas cidades de Guararapes, Lins, Araçatuba e Birigui.
O Bando Arteiros é um grupo de artistas araçatubenses reunidos com a proposta de divulgar seus trabalhos autorais durante o mesmo espetáculo. O Projeto visa integrar diversos segmentos artísticos em uma apresentação multimídia e performática, utilizando as linguagens das Artes Plásticas, Cênicas, Literária e Musical, como forma de retratar a produção autoral e a tradição cultural da região Noroeste do interior do Estado de São Paulo.
Fazem parte desse bando: Ed Barba (músico e poeta), Elvis Dean (músico multi-instrumentista) Fernanda Russo (fotógrafa e artista plástica), Hélinho (músico e compositor), Márcio Kadá(músico e compositor), Tânia Antunes (atriz e contadora de histórias).
www.bandoarteiros.blogspot.com.br

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Auditório Oscar Niemeyer em Ravello - Itália.

O auditório da cidade de Ravello, na Costa Amalfitana, na Itália, tem o projeto assinado pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, que projetou a obra a pedido de seu amigo, o filósofo Domenico de Masi, autor de “O Ócio Criativo”, entre outras obras.
Com formato de concha, fica sobre um precipício, equilibrando-se sobre o mar. Internamente, grandes paredes de vidro permitem que o público assista aos espetáculos e admirem a paisagem ao mesmo tempo.
“Internamente, as paredes e os tetos foram cobertos de placas onduladas de acrílico. Esse material, aliado ao formato côncavo do salão, garante uma reverberação sonora perfeita. O piso é de parquet (pedaços de madeira de tamanhos variados)”, explica a BBC.

Niemeyer também projetou as poltronas, que foram revestidas em quatro tonalidades diferentes de azul, reproduzindo as cores do mar.
Hoje ele se foi... mas será pra sempre imortal!

















terça-feira, 4 de dezembro de 2012

POIESIS Organização Social de Cultura

A POIESIS Organização Social de Cultura anuncia a inauguração dos painéis em mosaico que foram confeccionados à partir das Obras de SILVIO RUSSO - será no dia 19 de dezembro de 2012, às 20h, no MAAP – Museu Araçatubense de Artes Plásticas, em comemoração aos cinco anos de funcionamento da Oficina Cultural Silvio Russo e, também, aos 104 anos do Município de Araçatuba.
Maiores informações no link abaixo:
POIESIS Organização Social de Cultura

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Alemanha 2008

Em junho de 2008, tive o prazer de expor meus trabalhos em Neumarkt na Alemanha, junto com alguns amigos artistas brasileiros e queridos. Quem nos convidou foi Gerald Koblischek, em sua Galeria de Artes Geko Arts.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Trecho do filme: "1,99 - Um Supermercado Que Vende Palavras"



Em "1,99 - Um Supermercado Que Vende Palavras" Masagão Traduz a Abstração do Fetichismo das Marcas

"Estranho", "Diferente", "Entediante", "Falso". Pelas críticas não se trata de um filme comum. "1,99 - Um Supermercado Que Vende Palavras" de Marcelo Masagão consegue transformar em narrativa visual os abstratos mecanismos do fetichismo das marcas e do consumo. Dessa forma, Masagão evita cair no lugar-comum das críticas à sociedade de consumo.

Fazer uma crítica à sociedade de consumo já se tornou um lugar-comum, principalmente porque ela acaba vítima de duas armadilhas: primeiro a da análise moralista com a visão de que no consumo“o ter substitui o ser” ao induzir as pessoas ao “consumismo” de “bens supérfluos”. E, segundo, a de reduzir o consumo à sua superficialidade, isto é, ao mero ato de aquisição de bens materiais. Ambas as críticas acabam convergindo para a solução reformista: se o consumo é uma questão de excesso e de superfluidade, então devemos professar o “consumo consciente”.

No filme “1,99 – Um supermercado que Vende Palavras” (2003) o diretor Marcelo Masagão consegue driblar essas armadilhas de análise ao propor uma visão mais radical sobre a sociedade de consumo: o seu problema não é que as pessoas sejam definidas pelo que elas têm, mas que suas identidades sejam construídas a partir do que desejam, idealizam e sonham traduzido por marcas e mercadorias. Pouco importa se de fato as pessoas comprem. O consumo já está muito além disso, está no campo psíquico do desejo, da intenção, da fantasia, em outras palavras, do fetiche.

O filme “1,99” é composto de uma série de “sketches” que se passam em um supermercado imaginário, todo assepticamente branco, que vende ao invés de produtos caixas vazias com dizeres com slogans bem conhecidos (como “Just do it”) até frases de auto-ajuda. Vemos consumidores arrastando seus carrinhos como robôs apáticos e melancólicos atraídos pelos slogans dos produtos genéricos nas prateleiras: “seja você mesmo”, “você é único”, “você conhece, você confia” etc.

Marcelo Masagão cria uma série de pequenas estórias cínicas e irônicas tal como a cena do caixa eletrônico que sugere uma relação sexual com o usuário que insere o cartão na máquina até culminar com o “orgasmo”, a saída do dinheiro; a máquina da “visão” 360° onde o consumidor vê sua vida em perspectiva e acompanha as marcas de produtos que estiveram associadas a cada momento desde a infância até a vida adulta; a excêntrica cena da vaca com os dizeres “justo do it” da qual jorram das tetas leite já achocolatado sugerindo o viés científico e tecnológico do consumo onde a natureza já foi processada industrialmente.

Masagão conta que o filme foi concebido após ler o livro “Sem Logo” de Naomi Klein que discute a necessidade das marcas cada vez mais fetichizarem suas imagens, resultando que o slogan ou o valor agregado à marca se torna mais importante que o próprio produto.

Necessidade de Fetiche

Todo o filme vai desenvolver essa análise de um consumo cuja materialidade do produto (seu valor de uso, necessidade ou funcionalidade) desapareceu para, em seu lugar, o consumidor procurar ideias, conceitos e atitudes.

A certa altura da narrativa vemos metaforicamente a imagem de uma serpente (o fetiche) devorando um rato (a necessidade). “Necessidade de Fetiche?” pergunta a inscrição em uma das caixas da prateleira.

Magistralmente Masagão vai tecendo ao longo dos skecthes duas consequências dessa “necessidade de fetiche”: a imaterialidade do consumo e o esvaziamento espiritual do consumidor.

O filme divide a narrativa em dois espaços: o interior do supermercado (branco, limpo e asséptico) e o exterior (escuro, sujo, com pilhas de pneus velhos). A alusão é clara: o “apartheid” da sociedade de consumo. Lá fora estão os excluídos que sonham entrar no supermercado, ficam caminhando em círculos como zumbis diante da entrada. Uma funcionária sobre patins escolhe dois dos excluídos, não para também entrarem na festa do consumo mas para trabalharem como seguranças ao lado do erótico caixa eletrônico.

Mas há um detalhe: todos os que estão lá fora procuram imitar gestos e atitudes daqueles que estão no interior do supermercado “1,99”: se os incluídos começam a fazer ginástica, os excluídos imitam lá fora; se os celulares tocam e os “incluídos” atendem com gestos caricatos, lá fora os “excluídos” repetem os mesmos gestos. Fora do supermercado os “excluídos” imitam, invejam, sonham embora, de fato, não consumam (a não ser produtos piratas como mostrado em um close no tênis Nike falsificado de um excluído sentado em um pneu velho).

Masagão expõe, dessa maneira, o abstrato e perverso mecanismo por trás da fetichização do consumo: o desejo frustrado da maioria que não consegue comprar os produtos de marca, involuntariamente agrega valor a produtos consumidos por uma minoria que se dispõe a pagar valores absurdos. E por que? Por causa da inveja e frustração que agrega valor à marca-fetiche.

As agências transnacionais de publicidade descobriram que a verdadeira fonte de lucro no consumo não está na compra em si do produto mas no fato dele se tornar mundialmente desejável, o que agrega ainda mais valor, ao lado da tecnologia e da boa imagem de apresentação. Se o “excluído” não possui dinheiro para comprar o tênis de marca, ele pelo menos o deseja, sonha com a possibilidade de um dia poder comprá-lo. Este desejo ardente daqueles que não podem comprar agrega ainda mais valor ao tênis “de marca”, ou seja, encarece-o ainda mais. Os poucos que irão comprá-lo acharão natural pagar a exorbitância do preço, afinal, milhões desejam comprá-lo e “só” ele pode tê-lo.

Por isso, para as agências de publicidade e empresas transnacionais não há oposição entre riqueza e pobreza, consumidores e não-consumidores, “descolados” e“remediados”. No marketing globalizado ambos os lados se complementam ao se inserirem nos mesmos perfis: o indivíduo sócio-economicamente inferior involuntariamente agregando valor a um produto que jamais poderá comprar, embora o deseje. O segregado do consumo sem saber participa dinamicamente dele com o desejo.

Dessa forma o sistema globalizado convive facilmente com a segregação sócio-cultural ao absorvê-la dentro de um equilíbrio dinâmico!

A grande virtude do filme “1,99” é transformar em imagem um mecanismo tão abstrato como o do fetichismo do consumo. Masagão nos mostra didaticamente por meio dos sketches a ampliação da noção de consumo, da sua imaterialidade que invade a vida psíquica.

Zumbis vagam no supermercado

Uma grande sacada do filme é a forma como expressa a apatia e vazio existencial dos personagens-consumidores. Percebemos que enquanto observam os slogans das embalagens, suas mentes estão longe, desejando outras coisas que não estão ali nas prateleiras: “procuro mulher loira e ousada, que tenha muita celulite, quadril largo e seja carente” pensa um dos consumidores, isto é, o oposto dos padrões de beleza publicitária.

Mais uma vez Masagão consegue expressar em imagens o abstrato mecanismo de inversão do fetichismo: qualidades humanas são transpostas para objetos e ideias, enquanto homem procura possuí-las para recuperar o que perdeu. “Se a Nike fosse uma pessoa como ela seria?”, costumam perguntar as pesquisas sobre a imagem institucional de marcas, como se as griffes fossem entidades vivas, com caráter e personalidade, enquanto os consumidores se tornam apáticos e vazios porque sempre temos a sensação de que marcas, objetos e tecnologia sempre nos superam, estão além das expectativas, eles sempre nos surpreendem.

O pesquisador Giacomo Marramao chama isso de “hipertrofia de expectativa” (MARRAMAO, Giacomo. “Kairós –Apologia Del Tiempo Oportuno”, Barcelona: Gedisa, 2002): diante do aparato do Marketing e da indústria do entretenimento em sempre nos surpreender e tentar expressar nossos desejos e fantasias em objetos e marcas, passamos a experimentar uma sensação de “descarrilamento do presente”, uma dilatação dos horizontes de expectação, parece que estamos sempre aquém vivendo cada momento como fosse o próximo.

O resultado é a redução das margens da experiência, o aqui e agora vivido com apatia, vazio emocional e indiferença. A imagens de Masagão de personagens-consumidores se arrastando como zumbis no supermercado, com rostos fantasmagóricos iluminados de baixo para cima, são precisas em representar esse descarrilamento emocional.

Mas dentro desse mal estar nosso psiquismo ainda buscamos a experiência concreta, longe dos perfis socialmente médios apresentados pelas marcas. Ainda buscamos a “mulher de quadril largo, com celulite, culote e carente”.

Ficha Técnica

  • Título: 1,99 - Um Supermercado que Vende Palavras
  • Diretor: Marcelo Masagão
  • Roteiro: Marcelo Masagão e Gustavo Steinberg
  • Elenco: Márcio Camargo, Sergio Capezzuto, Giseli Duarte, Patrícia Gordo, Chico Neto
  • Produção: Agencia Observatório, Bits Produções
  • Trilha Musical: Wilm Mertens
  • País: Brasil
  • Ano: 2003

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Instituto Ricardo Brennand - Recife

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O Instituto Ricardo Brennand (IRB) é uma instituição cultural brasileira localizada na cidade de Recife, no bairro da Várzea. É uma organização privada sem fins lucrativos, fundada em 2002 pelo colecionador e empresário pernambucano Ricardo Brennand. O instituto está sediado em um complexo arquitetônico em estilo medieval, composto por trés prédios: Museu Castelo São João, Pinacoteca e Galeria, circundados por um vasto parque possui uma coleção permanente de objetos histórico-artísticos de diversas procedências, abrangendo o período que vai da Baixa Idade Média ao século XXI, com forte ênfase na documentação histórica e iconográfica relacionada ao período colonial e ao Brasil Holandês, incluindo a maior coleção do mundo de pinturas de Frans Post, com quinze obras.

O instituto também abriga um dos maiores acervos de armas brancas do mundo, com mais de 3.000 peças, a maior parte proveniente da Europa e da Ásia, produzidas entre os séculos XIV e XXI. A biblioteca do instituto possui mais de 62 mil volumes, datados do século XVI em diante, destacando-se as coleções de brasiliana e obras raras.